Coelho, Urologia Feminina

Conceituada como perda de urina involuntária, pode estar relacionada a esforços como tossir, ou espirrar, ou ainda pode ser resultante de uma hiperactividade da bexiga, ocorrendo na ausência de esforços, podendo provocar a sensação de urgência miccional, com diminuição do intervalo entre as micções durante o dia, necessidade de se acordar a noite para urinar, ou mesmo perda de urina nocturna.

Consiste na comunicação entre a bexiga e a vagina com perda de urina pela vagina. Pode ser causada principalmente por parto normal complicado, cirurgias ginecológicas ou radioterapia.

Abaulamento junto à uretra, geralmente sentido na vagina, formando uma cavidade que se comunica com a mesma e pode desencadear infecções urinárias de repetição. O tratamento é cirúrgico, com retirada do divertículo.

Sob esse título encontra-se uma variedade enorme de doenças que causam algum distúrbio nas funções relacionadas à micção. Nas mulheres pode haver hiperactividade detrusora, com diminuição do intervalo entre as micções, urgência miccional (vontade imperativa de urinar, mesmo com pequena quantidade de urina na bexiga) e micções nocturnas A dificuldade para urinar é mais comum nos homens, mas também pode atingir as pacientes do sexo feminino, causando jacto fraco, resíduo de urina na bexiga após urinar e, com o tempo, pode desencadear uma hiperactividade detrusora secundária à obstrução. A história clínica, o exame físico e o estudo urodinâmico são itens fundamentais para o diagnóstico, e o tratamento é individualizado.